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O Cultura em Toda Parte 2024 segue a programação de artes integradas pelos municípios do Espírito Santo. A terceira parada da caravana itinerante, na rota Circulação em Espaços Culturais, será em Anchieta. Dessa segunda-feira (23) até domingo (29), o CEU das Artes no município recebe uma série de atividades que fomentam e difundem a produção artística capixaba. Na sequência, o projeto vai para Muniz Freire. Toda programação é gratuita. 4x5md
Os projetos que compõem a programação do Cultura em Toda Parte 2024 foram selecionados por meio de chamada pública da Secretaria da Cultura (Secult) e apresentam uma programação diversificada, que eia pela música popular e erudita, dança, teatro, literatura, patrimônio, performances, hip hop, cultura popular, circo, contação de histórias, oficinas, palestras, e outras atrações para a comunidade.
Apresentações culturais 132o1e
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O cantor Vitu abre a programação gratuita do Cultura em Toda Parte 2024, em Anchieta. Foto: Divulgação
Quem abre a programação cultural do evento, nesta sexta-feira (27), às 19 horas, é o cantor Vitu. Acompanhado da tecladista Thaysa Pizzolato e da baterista Maressa Machado, ele apresenta o show Canções de Despedida com músicas do EP Despedida (2022) e algumas canções inéditas. Logo depois, às 20 horas, Natalie Mirêdia apresenta a performance A Lagarta de Uma Mulher Adulta. Mestra em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA – USP), a artista propõe uma encenação que debate a normatividade imposta no mundo contemporâneo.
Fechando as apresentações da sexta-feira (27), a banda Intóxicos. Formado em 2013, o grupo mostrará ao público de Anchieta o som dos três álbuns lançados, que mesclam sons autorais com clássicos do cinema e dos games, e toda versatilidade do trio de surf rock instrumental.
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Terra sem Males, espetáculo da Ehioze Cia de Dança, acontece no sábado (28), no CEU das Artes. Foto: Divulgação
No sábado (28), a programação tem início às 17 horas, com o espetáculo de dança Terra Sem Males, da Ehioze Cia de Dança (foto). Dirigido por Jordan Fernandes, o trabalho é um estudo antropológico e corporal sobre origem, fertilidade, territorialidade e identidade, que surgiu a partir de uma pesquisa feita na residência artística chamada Territorialidade Ancestral, com o coreógrafo Elídio Netto.
Logo depois, quem sobe ao palco é o grupo Slam Xamego. Tendo como ponto de partida que o amor é uma utopia para a juventude preta, o coletivo apresenta a jornada de jovens negros na descoberta do amor. Exaltando o samba raiz, o congo, pontos de umbanda e candomblé, a cantora Monique Rocha encerra com muito axé a programação do segundo dia do evento com o show Sambas, Pontos e Congos, com canções autorais e populares, que transitam pela musicalidade afro-brasileira e que propõem reflexões de classe, raça, gênero e liberdade religiosa.
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Desconhecido Davi encerra o Cultura em Toda Parte 2024, na cidade de Anchieta. Foto: Divulgação
A contação de história abre a programação do domingo (29), a partir das 14 horas, com a escritora e pedagoga Nanda Picoli. Com narrativa cativante e uso de recursos visuais, a contadora apresenta, entre outras histórias, a autoral Vai pra Lá com esse Blá Blá Blá e cria um ambiente interativo que desperta a imaginação e fortalece a autoestima dos pequenos.
Na sequência, a escritora Ione Duarte traz a contação O Sumiço do Galo Vermelho, narrativa leve e divertida, que se a em um ambiente rural e busca promover a representatividade e a valorização das vivências culturais afro-brasileiras, oferecendo às crianças uma visão inclusiva e enriquecedora da literatura infantil.
Encerrando a temporada da caravana itinerante em Anchieta, o multiartista capixaba Desconhecido Davi, nome artístico de Thiago Forecchi, encena A História de Chico da Lua, espetáculo que narra a jornada de Chico da Lua, um jovem sonhador que enfrenta a oposição de seu pai ao seguir seu amor pela arte. Através de bonecos, música ao vivo e interação com o público, a peça oferece uma reflexão poética sobre autenticidade e a coragem de seguir os próprios sonhos.
Formações 5o6p50
O público de Anchieta poderá participar do curso de formação Introdução ao Teatro, com Marcelo Ferreira; das palestras Cultura Indígena no Sul do Espírito Santo, com Sandra Loyola Santana, e O Moderno Pandeiro Brasileiro, com o músico Eduardo Szajnbrum, e a oficina O Ator Extracotidiano, com o ator e diretor Wandercesar Coelho. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas via formulário on-line disponível AQUI.
Sobre Anchieta 2q381u
Situada no litoral sul do Espírito Santo, Anchieta está a 82 quilômetros de Vitória. A igreja, que hoje é o Santuário Nacional de Anchieta, começou a ser construída no dia 15 de agosto de 1579. A data marca a primeira fundação do local, que no dia 1º de janeiro de 1759 deixa de ser Rerigitiba e a a se chamar Benevente. Em 12 de agosto de 1887, enfim, é designada como cidade de Anchieta, nome que homenageia São José de Anchieta, padre jesuíta espanhol, nascido em Tenerife, nas Ilhas Canárias, em 1534. Viveu boa parte de sua vida na cidade, onde faleceu em 9 de junho de 1597.
O município tem os distritos de Sede, Alto Pongal e Jabaquara. Além disso, é sucesso no verão com belas praias, como Iriri, um dos balneários mais disputados na estação mais quente do ano. Outras muito frequentadas são as praias de Ubu e Castelhanos. Turismo e pelotização do minério de ferro movem a economia local.
A agricultura familiar também é destaque econômico de Anchieta, tendo as culturas de banana, mandioca, milho, arroz, café e feijão como principais fontes de renda. A pecuária também é forte no município sendo que 68% da produção são de leite e 32% de corte, segundo dados da Prefeitura Municipal de Anchieta.
Na cultura, destacam-se grupos como as bandas de jongo Mestre Pedro Camilo, São Mateus e Sol e Lua; o grupo de dança do Divino Espírito Santo do distrito de Jabaquara; Os Brandarinos da comunidade de Belo Horizonte; e o Grupo Nona Adélia de dança italiana, do distrito de Alto Pongal.
